domingo, 25 de janeiro de 2009

FOSSA SEPTICA BIODIGESTORA - NA PRAIA DOS ALGODOES - MARAU /BAHIA

Levando em consideração que a falta de saneamento básico gera 70% das internações hospitalares no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, os organizadores decidiram abordar no primeiro número a fossa séptica biodigestora. A tecnologia foi desenvolvida principalmente para a zona rural do país.

No mecanismo, composto por três caixas d'água de amianto ou fibra, com mil litros cada, mais tubos e conexões, a tubulação dos vasos sanitários é desviada para as caixas, fazendo com que os coliformes fecais sejam transformados em adubo orgânico pelo processo de biodigestão.

O PROJETO TA-VIVA já tem 5 fossas ecologicas instaladas e funcionando na Praia dos Algodões.

Colocamos a disposição de todos os moradores da Peninsula a transferencia de know-how, para a compra do material adequado e construção das fossas na proporçao adequada de uso.

Abaixo segue a explicação de funcionamento da mesma.

A Embrapa Instrumentação Agropecuária (São Carlos/SP), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuáira, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, explica sobre o mais barato e eficiente sistema de saneamento básico para a zona rural. O pesquisador Antonio Pereira de Novaes vai mostrar como a fórmula simples da Fossa Biodigestora pode resolver um problema grave, que ainda afeta quatro milhões de brasileiros.

A
Fossa Biodigestora transforma os coliformes fecais, canalizados direto do vaso sanitário, pelo processo de biodigestão, em adubo orgânico. Assim, acabam-se com as fossas negras, que muitas vezes contaminam o lençol freático e poços caseiros e, conseqüentemente, evitam-se doenças como diarréria, hepatite, salmonelose e cólera.

O adubo orgânico resultante do esterco humano transformado pode ser usado como fertilizante em hortas e em culturas de graviola, macadâmia e outras culturas. O sistema da
Fossa Biodigestora é testado com sucesso na Fazenda Belo Horizonte, em Jaboticabal, e no Sítio Nossa Senhora Aparecida, em São Carlos.

O sistema biodigestor desenvolvido pela Embrapa tem dupla função: elimina doenças e produz adubo orgânico de qualidade

O Ministério da Saúde adverte: a falta de água tratada e de esgoto sanitário provocam diarréia, hepatite, salmonelose e cólera, doenças que resultam em cerca de 75% das internações hospitalares. No campo, a comumente usada fossa negra contamina os lençóis freáticos, fazendo da água usada pelo agricultor um veneno potente.A Embrapa Instrumentação Tecnológica, em São Carlos, SP, desenvolveu um sistema barato e eficiente para livrar o produtor dessas doenças e ainda ajudá-lo no cultivo de suas lavouras. A fossa séptica biodigestora, além de evitar a contaminação do lençol freático, produz um adubo orgânico líquido que pode ser utilizado em hortas e pomares.

A técnica é simples. Três caixas-d’água conectadas entre si são enterradas para manter o isolamento térmico. A primeira delas é ligada ao sistema de esgoto e recebe, uma vez por mês, 20 litros de uma mistura com 50% de água e 50% de esterco bovino fresco. Este material, junto com as fezes humanas, fermenta. A alta temperatura e a vedação das duas primeiras caixas eliminam os patógenos. No final do processo, o líquido está sem micróbios e pode ser usado como adubo.

Pelos estudos da Embrapa, esse tipo de sistema é ideal para uma família composta por cinco pessoas que despejam 50 litros de água e resíduos por dia. Se houver mais gente, a sugestão é colocar mais uma caixa de mil litros. Segundo o pesquisador Antonio Pereira de Novaes, o custo da fossa é de mil reais.

Para as propriedades que já estão com os lençóis freáticos contaminados, a Embrapa recomenda o uso de um clorador entre o cano de captação de água do poço e o reservatório. Isso elimina os microorganismos e garante água potável.

Para mais infos: sitioalgodoes@gmail.com

Link : Manual Técnico Fossa séptica biodigestora Embrapa


Um comentário:

Anônimo disse...

Desculpa mas, seu link está quebrado